Lembro-me de quando nos alertaram a todos por causa da
pandemia de Gripe A. Era necessário tomar precauções especiais. A começar, pelo
supermercado. No carrinho de compras era necessário colocar máscaras e álcool em
gel. Sem estes dois elementos, sempre à mão era o fim do mundo.
Depois, em todo o lado havia plano de contingência. Nas escolas
foram criadas salas especiais e isoladas para o caso de surgirem suspeitas. Houve
formação especial para funcionários e professores. O termómetro passou a ser
melhor amigo e tinha de haver um, em cada piso. Foi assim, em todo o lado – nos
hospitais os sujeitos tinham tratamento prioritário e, em todo o lado, mas em
todo o lado mesmo, diziam-nos para lavar as mãos e explicavam como o devíamos
fazer.
Depois foi o pânico com a falta de vacinas, que não chegavam
para todos… e blá blá …
Depois disso, parece que as vacinas foram para o lixo.
E, aqui estamos.
Dez de março de 2013 – centro hospitalar xxxxxxxxxxxx – “É
gripe A, sem dúvida. Anda aí que é uma loucura. Se tiver crianças em casa é mais
preocupante. // Mas, doutora, agora nem se fala nisso. E se transmito à família?
// Já transmitiu. Nada a fazer. Falou-se quando não havia razões para alarme e gastaram-se
fortunas quando era desnecessário …. agora… é assim.”
Ah, já confirmei - de um a sete dias de incubação.
Veremos!
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